"Por quê?"



"Por quê?" - Não faça desta pergunta uma arma, a vítima pode ser você!

13 de ago. de 2010

100 Direções e "dead-ends"

E agora?

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Direita? Esquerda? Em frente? Retorno? Há situações em que se precisa de uma escolha. Na verdade, escolhas sempre são feitas, ainda que à revelia, já que não escolher é também uma escolha: escolhe-se ser paralisado pela ausência de caminhos ou ser levado pelo vento dos acasos. Nem sempre sabemos o que fazer com as direções, mas sabemos quando alguma delas pode nos levar a becos sem saída, aos "dead-ends". E aí... Aí nada... Olha-se para o céu e voa-se até a altura possível, na contramão do mundo. E tenta-se ser feliz nesse átimo de tempo, até a hora inevitável da escolha: direita, esquerda, volver! (vou ver?). Marchons, marchons! Como obedientes soldados de um mundo aparentemente ordenadinho pelas relações mornas de causa e efeito.
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É que certas estradas, mesmo que sigam na direção errada, são tão bonitas e densas que só a experiência de pass(e)ar por elas já vale a viagem. É que certas estradas são tão plenas que conseguem reunir a um só tempo: todas as direções, um beco sem saída e uma paisagem multicor jamais contemplada em outras rotas. E não terá sido em vão percorrê-las se, ao final delas, chegarmos maiores, melhores e mais humanos, influenciados pela poesia do retrovisor.

Além do mais, saídas sempre haverão de existir...
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Ao fundo uma canção, na voz de Sinatra: Who knows where the road will lead us? Only a fool may say...